Crescendo como anjos sob os telhados
jovens anjos com a vitalidade
dos cinquenta anos, com a luz
dos seus poemas, da atmosfera da música
de jazz, os boémios da Village
os sem-abrigo da humanidade
ouvem as portas a fecharem-se
nas suas costas, e resignam-se à beleza
da sua solidão e se dobram o corpo
é pelo peso das próprias asas.
8/9/2011
(c) J.T.Parreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário