Tenho receio de saber coisas de mais
o número do meu violino
no céu
os sonhos, como sabem os sonhos
que é noite no meu cérebro
onde é a fechadura das almas
se nos olhos se na voz
o silêncio
de que é feito o interior dos Himalaias
Tenho receio de saber coisas
que se passam
no arco da noite entre as estrelas
ou na noite urbana de pedra
e de segredos.
3/01/2012
Poema de J.T.Parreira
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