A música põe as sombras dos que dançam
nas paredes, a alegria
da casa com todos os enfeites para a festa
Alguém detém no limiar da porta os passos
ouviu a música e as danças
é o outro filho, estava
ali quem era bom
e previsível, as suas mãos jamais desperdiçaram
e nunca tivera um cabrito sequer para alegrar-se
com os amigos. O
pródigo é o outro
Aquele sem vã glória, que tem só o regresso
a casa nos seus
olhos.
13-12-2016
© João Tomaz Parreira
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