Jorge de Lima (União dos Palmares–AL, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953), médico de formação, foi poeta, romancista, tradutor, crítico e pintor. Sua produção artística múltipla em temas, formas e interesses se inscreve na segunda geração do Modernismo brasileiro (1930 – 1945).
De seus inícios sob influência parnasiana, o autor avançou pelo regionalismo de ar nordestino até o modernismo, cujo ápice podemos ver em Invenção de Orfeu, tido como a obra-prima do autor e como um dos poemas máximos de nossa língua.
Aqui reunimos aqueles que nos pareceram os melhores poemas cristãos dos livros de Jorge de Lima, tendo como eixos de eleição o vigor de sua mensagem, a potencialidade devocional, a beleza poética, a clareza, e certa ecumenicidade: poemas passíveis de apreciação por cristãos de qualquer corrente, do católico ao protestante, e mais, por todo aquele que se abriga sob as asas de nossa língua, da qual Jorge é um de nossos mestres.
A incontornável poética do menino de União dos Palmares, de simbolismo transcendente e fagulhas surrealistas, que faz dos problemas sociais matéria-prima enquanto celebra e destrincha o humano e o divino em linguagem densa, profética, avançando sempre em direção à iluminação, ao lúmen, é um maná para nossos tempos ressequidos, sedentos da restauração que só pode ser obtida nos braços de Jesus.
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Eli Stanley Jones (1884—1973) foi um missionário protestante, teólogo e autor norte-americano que dedicou sua vida ao trabalho evangelístico na Índia. Stanley chegou a ser chamado por veículos de mídia de “o maior missionário do mundo”, mas definia-se a si mesmo como um evangelista. Seu esforço de contextualização e promoção do cristianismo entre culturas orientais e seu ímpeto em busca da unidade cristã em prol da Grande Comissão encantaram e mobilizaram a muitos, não sem escandalizar a alguns. Sua luta contra o preconceito racial e social transcendeu fronteiras e religiões, influenciando líderes como Martin Luther King Jr., que se inspirou em sua biografia de Gandhi — de quem Jones fora amigo — para adotar a não-violência no movimento dos direitos civis.
Seus muitos livros — mais de 25 títulos —, alguns dos quais best-sellers, redundaram em lucros revertidos para a obra. Fiel aos preceitos de John Wesley, Jones foi incansável em pregar, em doar, em arder. Pregou mais de 60.000 sermões durante sua vida. Estadista do Reino de Deus, Jones foi um cristão global de fato e direito, décadas antes deste termo fazer sentido.
Num tempo (ou numa sucessão de séculos!) de tantos teólogos preocupados apenas com o teologar, seguros em suas cátedras, púlpitos e urbes, sem maior ou ao menos inteiro compromisso com a Grande Comissão — observe a sua estante, é o caso de mais deles do que você imagina — o exemplo colossal de Jones é um modelo a ser admirado e replicado, se tivermos almas à altura do chamado que pesa sobre todos nós.
Neste e-book GRATUITO, apresentamos um apanhado do pensamento de Jones, na forma de 450 trechos (citações), coligidos de diversos de seus livros.
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Meados de 2025: AMPLITUDE chega a seu sexto número, pela graça de Deus. Sim, apenas o sexto número, mas esta revista está fazendo sólidos dez anos. Foi no ano (pacífico, olhando de agora) de 2015 que nosso primeiro número chegava às tribunas virtuais.
Neste número, como se diz no hodierno jargão futebolístico, "a base vem forte": ficção e poesia, bases, lajes e pilares desta revista, entram em campo com uma seleção especialmente de peso, potente de autores do norte ao sul, do nadir ao zênite do Brasil. E até de Portugal e Moçambique.
As seções que o leitor tem aprendido a amar estão aqui, com acréscimos e ausências, que fazem parte do jogo.
Não apenas divulgar, mas estimular a produção artística é um de nossos motivos. Na página 12, temos o artigo O Credo de Um Artista, onde Jason Harms, apesar de seu empenho assaz puritano (calma, você não precisa concordar com tudo), oferece bons tópicos de reflexão e adesão para colocarmos Deus no centro de nossa produção criativa. No embalo, o artigo 12 Passos para ser criativo (pág. 27) dá excelentes — e simples — dicas que entregam o que prometem.
Em Jardim dos Clássicos, um conto de um clássico até que bem recente, o escritor e imortal da ABL Orígenes Lessa.
Temos crônica daquele que muitos consideram nosso maior poeta evangélico, Gióia Júnior, falando sobre aquele que ele, Gióia, considera o maior poeta brasileiro.
A revista abre com um papo sobre o trabalho editorial que realizamos no ministério Veredas Missionárias. Em nosso entendimento, não há como ser cristão (seja indivíduo, família, igreja, denominação, nação) sem ser missionário. Estamos aqui a trabalho, um trabalho penoso e simples, levar o Evangelho até o último povo, língua e nação. O mais que escapa ou bordeja esta prerrogativa é passeio ou tergiversação, ou, quando muito, ensaio. Assim, seguindo e ampliando uma iniciativa que começou em nossa última edição, veiculamos aqui gratuitamente (e mesmo à revelia) anúncios sobre empresas, pessoas e serviços que contribuem de forma direta com a causa missionária. Se este é o seu caso, entre em contato e nos traga sua história, que no próximo número você poderá aqui figurar.
Em tempo, pois há tempo: O leitor perspicaz perceberá opiniões (políticas, teológicas, cosmovisionais) díspares ao longo dos textos de AMPLITUDE. Veículo plural, as opiniões dos autores não refletem necessariamente a opinião da revista (sei que é ridículo ter que dizer isso, mas até a The New Yorker, a Granta e a The Paris Review o fazem. Pobres de nós).
Editarmos sozinhos uma revista como esta, com tantos textos, tantas seções, tantas especializações, é estafante. Mas o resultado gratifica: A literatura, e mais, o conhecimento, dom de Deus, celebra sua pequena e cordata festa, da qual você, leitor, é um convidado de honra. O Cordeiro é digno!
Por favor, não apenas leia, mas compartilhe esta revista gratuita, que existe para entreter, edificar e desmistificar vidas.
Sammis Reachers, editor
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A Revista também está disponível pelo Play Store (Google), AQUI.
Meu livro anterior, Cartas e Retornos, nasceu num momento convulso, em pandemia, mas seguindo um projeto editorial de certa forma linear, fincado a eixos temáticos que lhe direcionaram ou estabilizaram o voo, sem limitá-lo, facultando até um maior alcance.
Dividi a obra em certas seções: O Ofício e a Meta, com metapoemas e versos sobre a condição de estar poeta ou escriba, essa miséria luminosa; Primeiressências, a feirinha de totens e sintagmas; Menino, com versos de maior nostalgia ou biografados; A Missão, com poemas iluminados pela alegria de Cristo; Do Amor, com textos espontâneos sobre ele, seguindo uma linha iniciada em meu livro Poemas de Amor em Trânsito. Por fim, Experiessências, com alguns poemas visuais e pseudo-concretos.
No mais, este é só mais um livro de poemas, que podem cuidar de si mesmos.
O livro está disponível em formato eletrônico (e-book em pdf, gratuito) e impresso.
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O livro impresso (formato 14 x 21cm, 142 páginas) está disponível diretamente comigo, ao preço de 30 reais, já com o valor do frete incluído. Escreva para meu e-mail ( sreachers@gmail.com) , ou entre em contato pelas redes sociais.
Este pequenino volume reúne aqueles de meus poemas imbuídos de uma mensagem especial (ou essencial?), uma celebração do espírito missionário/missional, que julgo ser o ânimo (alma) a mover o corpo dito Igreja. Foram publicados ao longo de quase vinte anos, em alguns de meus livros e e-books.
Agregadas aqui estão também algumas frases imbuídas do mesmo espírito, publicadas no livro Sabenças e Sentenças da Missão, ou inéditas em livro.
Que a provocatividade destes versos e frases possa servir de inspiração devocional e missional para sua vida. Eles expressam, de forma inocente ou arguta, lírica ou quase rude, que não há causa maior nem urgência mais premente do que cumprirmos a Grande Comissão.
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O escritor, poeta e promotor
cultural José Feldman acaba de lançar um primoroso volume reunindo contos e
crônicas. Dono de uma escrita limpa e pungente, amparado em sua vasta cultura humanista
e literária, José Feldman sabe falar ao nosso pensar e ao nosso sentir,
oferecendo aos seus leitores um banquete que só a boa literatura logra
proporcionar.
Conforme as palavras de
apresentação do livro,
Neste livro de contos e
crônicas, somos convidados a adentrar um universo onde a realidade se entrelaça
com a emoção, revelando histórias que pulsam como o coração da cidade. As
páginas que se seguem trazem à tona a dura verdade das ruas, onde a solidão e o
abandono se fazem presentes em cada esquina, em cada olhar perdido.
Aqui, encontramos o
retrato de idosos que, esquecidos pela sociedade, enfrentam a solidão com
dignidade. Suas histórias nos falam do tempo que escorre como areia entre os
dedos, das memórias que se apagam, mas também da sabedoria que perdura. Através
de suas vidas, somos lembrados da importância de valorizar cada momento e
cada relação.
Os cachorros abandonados,
protagonistas de muitas dessas narrativas, simbolizam o amor incondicional que
tanto buscamos. Eles nos ensinam sobre lealdade e compaixão, sobre a amizade
que transcende palavras. Em meio aos natais solitários, onde a alegria parece
se dissipar, suas presenças iluminam a escuridão, oferecendo um consolo que poucos
conseguem compreender.
Cada conto e crônica
carrega consigo uma mensagem poderosa para as atuais e futuras gerações. São
reflexões sobre a empatia, a solidariedade e a necessidade de olharmos uns
pelos outros. Através das relações entre pessoas e seus fiéis companheiros,
somos lembrados de que a verdadeira riqueza está na conexão humana e na
capacidade de amar sem reservas.
Convido você, leitor, a
mergulhar nesta coletânea e deixar que cada história ressoe em seu coração. Que
as emoções despertadas aqui inspirem uma nova visão sobre a vida nas ruas,
sobre aqueles que muitas vezes passam despercebidos, e sobre a força que
encontramos na amizade e no amor. Que, ao final desta leitura, você se sinta motivado
a agir, a transformar a realidade ao seu redor e a perpetuar essa mensagem de esperança
e compaixão.
Confira o link para download gratuito no blog do autor, AQUI.
A Filosofia é uma disciplina fascinante, que
nos permite explorar as grandes questões da vida e do universo. É a busca pelo
conhecimento e pela verdade através do raciocínio e da reflexão. A Filosofia
nos ajuda a compreender o mundo em que vivemos e a encontrar nosso lugar nele.
Aqui, admiradores, praticantes e bom número
de detratores se unem no objetivo de definir a filosofia e também seu operário
etéreo (mas que vezes sua sangue), o filósofo, numa seleção que, se está longe
de ser exaustiva, ainda assim é única em língua portuguesa.
Georg Fisher dizia que “uma frase é capaz de
mudar um destino”. Há aqui frases de considerável profundidade, ao lado doutras
de patente superficialidade; mas, ao final, é o leitor quem lhes determinará o
alcance.
No mais, que eles – amantes e
desafetos – falem por ela, a compenetrada e tão senhora de si Sofia que
a tantos apaixona e desespera, salva e faz perder.
Imersos num turbilhão de sentimentos e solicitações, bombardeados por informação – muitas vezes tóxica, opressiva, rasa –, feridos por receios e ansiedades, buscamos alegria, como quem busca, sem saber, a essência da vida. Mas não a alegria passageira, conquistada ao obter uma promoção no trabalho ou comer uma coxinha sem peso na consciência: ansiamos por alegria duradoura, cientes talvez de que o estado alegre é o nosso estado natural, perdido em alguma curva da história individual ou da espécie.
A alegria contagia e precisa ser assim: Somos seres gregários, e a alegria verdadeira passa por compartilhar este sentimento com os demais, numa troca luminosa.
Aqui, reunimos uma inspiradora coleção de citações, coligidas de autores os mais diversos, sobre este tema que é saúde para o corpo e o espírito. E, ao final deste volume, oferecemos uma reflexão sobre a conquista da verdadeira alegria, muralha contra o desespero e o vazio que nos rondam como que dia e noite.
Para baixar gratuitamente o seu exemplar, CLIQUE AQUI.
O que monstros, anjos, demônios e uma conspiração
secreta têm a ver com o Cristianismo? Simbioses, mutações, o bem e o mal
disputando almas e o domínio do mundo? Para muitos, nada. Mas para aqueles que
veem e estão dispostos a ver, tudo. Assim, de maneira simplista, podemos
definir o primeiro romance de Sammis Reachers, “A
Ordem Luterana da Cruz Combatente”, em seu tomo I:
uma fábula repleta de magia, ação e surpresa. Mas seria toda a verdade?
Conheço a obra de Sammis há mais de dez anos. Autor
criativo e eclético, transita por vários gêneros literários. A sua produção
explora com a mesma facilidade estilos que vão dos poemas, contos, ensaios,
coletâneas e, agora, o romance. Como a maioria dos poetas, se considera um
prosista de versos, porque a poesia nunca está distante, nunca é relegada ao
segundo plano, ou deixa de ser a mola mestra da criação. Por mais que o gênero
se distancie dessa linguagem, o poeta jamais dormita ou abandona-a.
Permeada pela cosmovisão cristã, não espere temas
proselitistas, dogmáticos ou definições teológicas. Não. Ele está disposto a
mostrar a vida, a realidade, com seus becos-sem-saída, caminhos sem volta,
naufrágios em terra e mar, mas também a possibilidade de sublimação e redenção.
Enfim, ser guiado de volta para casa... A despeito dos percalços, ataques,
aflições, as tentativas de obstruir e impedir a jornada, a ovelha ou peregrino
estará segura em Cristo, ainda que ouça o rugido dos lobos, o esgueirar das
serpentes, o tilintar de ouro e prata ou o estampido de trabucos. Como o monge
diz a Martinho: “A ordem por tantas e tantas vezes
dorme. O caos, nunca” (pg. 14). O mundo é o palco
onde a arte desvela a saga humana, mas também os bastidores e arranjos, antes,
durante e depois da representação em que cada um de nós tem papel crucial no
cenário tripartite da “guerra cósmica”.
“A
Ordem Luterana...” não obstante ter todos os elementos
épicos, de remeter às grandes obras de aventura, capa, espada, e os mais
eletrizantes thrillers de ação e combate, tem camadas as quais o leitor deve
atentar. Não se trata de outra epopeia, onde bons e maus se assanham, ou o
jirau das peripécias de bravos e covardes, nobres e canalhas, numa dicotomia
reducionista. Por natureza, o homem é ambíguo, e suas dúvidas, tal qual as
decisões, nem sempre encontram as explicações lógicas e racionais. Afinal, e
não se turve a reconhecer, sentimentos e emoções gravitam e atraem as mais
inesperadas e repentinas decisões, e denunciam não haver somente o físico, mas
também o transcendente.
De um lado, a “Ordem”, seus homens e anjos, do outro, o “Deicídio” (cujo objetivo, como o próprio nome indica, é a morte de
Deus e seus filhos), constituído por homens e demônios. Entre eles, a
humanidade em sua placidez ignota, capaz de acreditar somente naquilo que os
olhos veem, ou não veem. Entretanto, existe um mundo, ou mundos, alheios aos
olhos físicos e disponíveis exclusivamente aos olhos espirituais. E neste campo
se desenrola a guerra iniciada no Éden, em que Adão se fez presa fácil para as
artimanhas do diabo, vítima da sua soberba e inveja.
Os cambiantes, mistura de humanos e seres
angélicos, são a elite dos agentes de ambas as forças. E a maior parte dos
embates se dá com eles. Por falar nisso, o terço final do livro é de tirar o
fôlego, literalmente. Para quem gosta de ação, reviravoltas e emoções, é um
prato cheio; sem esquecer as várias esferas subentendidas às quais o autor
propositalmente ofertou ao leitor, não como um “plus” ou complemento, mas a essência, algo imprescindível...
Ponderando mais sobre as entrelinhas, das camadas criadas pelo autor, e elas
são tantas e tão distinguíveis que supor ou apegar-se à ideia do livro ser
apenas “distração” não somente
é simplista, equivocada, mas ilegítima; facilmente pode-se notar a sua condição
ou posição (sim, caro leitor, estou a falar de si), à medida que a narrativa se
desenrola. Pode-se vislumbrar o movimento no tabuleiro, qual a ameaça e o
quanto se está ou não seguro.
A história vai muito além das homenagens a Dumas,
Stevenson, Scott, Tolkien ou Lewis, para ficar apenas em alguns. Ela trata da
luta instalada no íntimo, onde o sopro divino, ou imago dei, colide com os
efeitos noéticos da Queda. E este contexto é muito maior do que as explosões,
perseguições, duelos, estratégias, complôs e tantos outros elementos a permear
o gênero. Por mais que você resista, o livro fala e trata de você. E, por isso,
é tão necessária a leitura de “A Ordem...”, pois, ao sentir-se preso, angustiado, certamente também se
sentirá liberto e protegido.
Sammis conhece muito bem isso, porque
viveu, e ainda vive, nessa “corda bamba”, mas na convicção de transpor seguramente o fio tênue, mas
irrompível, a encerrar o fim da sua fé. Ele fala de si e, por isso, fala de
mim, de você, com propriedade. Mesmo não havendo dois seres humanos iguais, existe
uma essência que compartilhamos e que nos tornam membros de uma mesma ordem ou
caos. E nas peculiaridades encontramos o universal, sem os malabarismos
burlescos e artificiais dos antropófobos e fatuados.
Mostra que é possível divertir e pensar,
sem abrir mão da verdade, mesmo envolta em sombras e muita, muita fumaça e
poeira.
Como já é tradicional, há mais de uma década realizamos nossa retrospectiva "editorial" do ano, listando e rememorando tudo o que publicamos, e também onde fomos, enquanto autor, publicados.
Este foi um ano de menos publicações, ao menos se comparado com anos anteriores. Isso decorre de muitos motivos, mas o maior deles foi a publicação de um livro que vale por cinco: A imensa antologia Almanaque do Mobilizador Missionário, obra em que já vinha trabalhando há mais de ano, e que, em suas 1.100 páginas, reúne poemas, peças teatrais, ilustrações, dinâmicas e esboços de sermão sobre temas afeitos à obra missionária. O livro foi publicado no mês de julho. Um trabalho desta magnitude, a maior antologia dentre as quase cinquenta que já publiquei, realmente consome tempo, mente e alma de um cabra, além de alguma bufunfa ($$$), rs. Mas não se preocupe, ela é GRATUITA, para você ler, usar e compartilhar (faça isso!).
Outro motivo da "pequena" produção foi certamente minha dedicação à reta final de minha graduação em Biblioteconomia. Sim, agora seu editor, além de professor de Geografia e História, é também um bibliotecário! Um sonho antigo, ou fetiche de adolescente, agora realizado, pela misericórdia do bom Deus.
O primeiro e-book/antologia do ano (saiu em março) foi O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões, onde coligimos textos diversos sobre este tema, motivados tanto pela sua urgência e gravidade, quanto por percebermos uma lacuna editorial.
O livro pode ser baixado gratuitamente pelo Google Drive, CLICANDO AQUI.
Em junho voltou à vida a Revista AMPLITUDE - Revista Cristã de Literatura e Artes, nascida em 2015. Em hiato desde 2019, a revista chegou ao seu quarto número, com 50 páginas dedicadas à arte cristã. Agora com ISSN e, esperamos, periodicidade (semestral) regular! Baixe gratuitamente o quarto número da revista, CLICANDO AQUI.
Em novembro, finalmente publiquei meu segundo volume de contos, Fabulário Índigo ( o primeiro, O Pequeno Livro dos Mortos, data de 2015). Reunindo contos escritos desde então, geralmente publicados em sites e blogs, alguns premiados em concursos e acolhidos em revistas literárias. São 204 páginas que congregam 31 contos. O livro, impresso em pequena tiragem, pode ser adquirido na modalidade impressa diretamente comigo (escreva para meu e-mail, sreachers@gmail.com). A versão em e-book pode ser adquirida na Amazon, AQUI.
Em 2018 havia publicado o e-book Poesia em 500 Citações, uma obra única em nossa língua, reunindo definições e reflexões de dezenas de autores sobre quatro temas ou eixos: A Poesia, o Poema, o Poeta e o Fazer Poético. Pois agora ampliei a edição, acrescentando outras 500 frases. Esta nova edição ampliada está disponível em versão impressa e eletrônica.
Caso você queira adquirir a versão impressa, a mesma está disponível no site da editora Uiclap, que imprime livros sob demanda. Veja AQUI.
Em dezembro saiu o doce As Mais Belas Frases de Natal, e-book gratuito reunindo (pouco mais de) 150 citações sobre esta data capital, e cujo sentido tem sido esvaziado ou deturpado à grande velocidade. Um e-book para ler e compartilhar.
Em abril o nosso fanzine, o depauperado Samizdat, ganhou uma nova edição, essa especial, dedicada à metapoesia. Você pode baixar o arquivo AQUI.
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Quanto à minha produção autoral, este ano foi humílima, se resumindo a um punhado de poemas, umas duas crônicas e dois contos (produção menor que em anos recentes).
Ainda assim, em agosto obtive o segundo lugar nacional no prestigioso Concurso Paulo Setúbal de Literatura, promovido pela Prefeitura de Tatuí/SP, com o poema O Poeta, esse figura da linguagem. Com direito a troféu, diploma e uma providencial quantia em dinheiro.
O mesmo poema obteve menção honrosa no 47º Concurso Literário Felippe D’Oliveira, este iniciativa da Prefeitura de Santa Maria/RS. Confira AQUI.
Assista ao vídeo da premiação e dramatização do poema, no Concurso Paulo Setúbal:
E em 20 de dezembro, obtive o 4º lugar no 3º Concurso Literário Emídio de Souza, promovido pela Biblioteca Municipal Paulo Bonfim / Prefeitura de Itanhaém/SP, com o poema Ode à Biblioteca.
REVISTAS
Em setembro, passei a integrar o corpo de colaboradores da Revista Bulunga, tendo algumas de minhas crônicas e contos publicados na revista que une humor, literatura e atualidades. Editada por Michel Salomão, Bulunga conta em seus quadros com o escritor e poeta Jorge F. Isah, amigo de anos deste que vos escreve. A periodicidade da revista é mensal. Acesse o site e leia gratuitamente as edições de Bulunga: https://bulunga.com/
E falando em revistas, em outubro tivemos o nascimento da ótima revista De Higgs, focada em ficção científica e fantasia cristãs, e editada por Eduardo Nishitani e João Moreira. Neste primeiro número, tive a honra de comparecer como autor convidado, com um poema e trecho de meu romance, além de uma entrevista. Baixe a sua AQUI.
Estive presente também na Revista Muito Além dos Videogames, que objetiva falar do universo dos jogos eletrônicos sob uma perspectiva cristã (sem necessariamente ser maçante ou proselitista), onde colaboro como articulista e revisor.
Contribuí com resenha/artigo nas edições normais da revista, a #11, falando sobre os jogos dos G. I. Joe para NES, e a #12, com uma análise do game Hook, para arcades.
Por sinal, no tocante justamente a este meu passatempo de resenhar jogos antigos (há quem goste de pescar, mas eu infelizmente não suporto), alguns textos vieram à luz neste ano. Confira uma retrospectiva dos textos retrogamers publicados em meu blog de desocupações, o Azul Caudal, CLICANDO AQUI.
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O que 2025 nos reserva? Se o Senhor assim permitir, decerto teremos, já em janeiro, um novo número da Revista Amplitude.
Também, logo em inícios do ano, pretendo publicar um novo volume de poemas. Meu último livro poético foi o Cartas e Retornos, lá em 2021.
No tocante a antologias, sejam de interesse cristão ou "geral", há algumas em projeto, mas nada de vulto. E isso é bastante salutar: Compreendo que muito do devido, conforme percebi as necessidades temáticas, já foi suprido, realizado, e está disponibilizado para quantos tiverem interesse (e basta muitas vezes apenas isso, interesse, pois quase todas as antologias que já organizamos são gratuitas). No entanto, não há limites para o fazer livros, e seguimos à disposição dos ventos do Espírito que, acreditamos, têm nos guiado nos trabalhos durante essa jornada de já duas décadas. Assim, o amanhã está nas mãos seguras de Deus.
Aos amigos e irmãos rogamos que orem por nosso ministério literário e missionário, por graça, ânimo, sabedoria e criatividade em relação aos três focos ou o tripé sobre o qual o trabalho se baseia - mobilização missionária, promoção da literatura evangélica e elaboração de recursos evangelísticos. Ore por proteção, direção e bênção de Deus para mim e minha família, para que possamos seguir servindo a Cristo e aos que a Ele servem.
A nova edição da revista Bulunga já está no ar, divertida, provocante, atiçada contra o marasmo e a maresia. Eu compareço com três contos. Confira ainda resenha de meu romance A Ordem Luterana da Cruz Combatente, e um sorteio de um exemplar deste e também de meu último livro, Fabulário Índigo. Inscreva-se e concorra!
Apesar
de toda a bagagem científica e filosófica acumulada, guerras seguem seu curso,
volumosas ou restritas, envolvendo grandes e pequenas nações. A crise
climática, até há pouco tempo contestada por negacionistas, lança seu horror
nos quatro cantos da Terra, com duras consequências – principalmente para os
mais pobres. A ameaça de novas pandemias paira, sombria, sobre todos os
habitantes desta fragmentada aldeia global.
O
mundo suspira, e tem feito suspirar já há tanto... As pessoas clamam por um alívio
e mais, uma solução, uma explicação e sentido para o transcurso das coisas, um
sentido ou porquê para seus dramas pessoais e os dramas da espécie.
Em
meio a esse turbilhão de problemas e questionamentos, o Natal é um refrigério,
um momento de reequilíbrio de forças e afetos, de re-união e alegria.
No
entanto, o Natal tem tido seu sentido diluído pela liquidez consumista, pelo
imediatismo e pelo secularismo que crescem e, em sua sanha, têm regulado por
baixo as sociedades, robotizando ações e corações. Mas o Natal é
fundamentalmente a festa da esperança, e esperançar é resistir.
Aqui,
coligidas dos mais diversos autores, reunimos frases de luz, alegria e
sabedoria sobre esta data que congrega a todos nós, em maior ou menor grau, na
busca de um conforto, uma trégua de paz, memória e acolhimento.
Leia
e compartilhe estas frases e este e-book, que é gratuito, com seus parentes, amigos
e inimigos, se tiver algum. Sim, celebrar o Natal é celebrar a trégua e o
perdão, a vida e o renovo.