O que nos movia para a margem
do mar vermelho, o desejo com asas
tranquilas e os olhos com a doce lágrima
da liberdade,
mesmo sob a febre do deserto? Movia-nos
uma terra que não conhecíamos, ainda
perto do egipto e com os cascos dos cavalos
egípcios a partirem o silêncio sagrado do chão
montadas e cavaleiros confiantes
na perseguição. O que movia um povo,
cujo censo estava nas estrelas, multidão escondida
para a margem do mar? A esperança juvenil dos velhos,
o útero das mulheres jovens
para darem à luz no leite e no mel
da terra prometida?
do mar vermelho, o desejo com asas
tranquilas e os olhos com a doce lágrima
da liberdade,
mesmo sob a febre do deserto? Movia-nos
uma terra que não conhecíamos, ainda
perto do egipto e com os cascos dos cavalos
egípcios a partirem o silêncio sagrado do chão
montadas e cavaleiros confiantes
na perseguição. O que movia um povo,
cujo censo estava nas estrelas, multidão escondida
para a margem do mar? A esperança juvenil dos velhos,
o útero das mulheres jovens
para darem à luz no leite e no mel
da terra prometida?
19-04-2016
© João Tomaz Parreira
© João Tomaz Parreira
(Frédèric Schopin, 1805-1880, Bristol Museum)
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