sexta-feira, 15 de agosto de 2025

E-book gratuito: 450 Citações de Stanley Jones - Baixe o seu

 


Eli Stanley Jones (1884—1973) foi um missionário protestante, teólogo e autor norte-americano que dedicou sua vida ao trabalho evangelístico na Índia. Stanley chegou a ser chamado por veículos de mídia de “o maior missionário do mundo”, mas definia-se a si mesmo como um evangelista. Seu esforço de contextualização e promoção do cristianismo entre culturas orientais e seu ímpeto em busca da unidade cristã em prol da Grande Comissão encantaram e mobilizaram a muitos, não sem escandalizar a alguns. Sua luta contra o preconceito racial e social transcendeu fronteiras e religiões, influenciando líderes como Martin Luther King Jr., que se inspirou em sua biografia de Gandhi — de quem Jones fora amigo — para adotar a não-violência no movimento dos direitos civis.

Seus muitos livros — mais de 25 títulos —, alguns dos quais best-sellers, redundaram em lucros revertidos para a obra. Fiel aos preceitos de John Wesley, Jones foi incansável em pregar, em doar, em arder. Pregou mais de 60.000 sermões durante sua vida. Estadista do Reino de Deus, Jones foi um cristão global de fato e direito, décadas antes deste termo fazer sentido.

Num tempo (ou numa sucessão de séculos!) de tantos teólogos preocupados apenas com o teologar, seguros em suas cátedras, púlpitos e urbes, sem maior ou ao menos inteiro compromisso com a Grande Comissão — observe a sua estante, é o caso de mais deles do que você imagina — o exemplo colossal de Jones é um modelo a ser admirado e replicado, se tivermos almas à altura do chamado que pesa sobre todos nós.

Neste e-book GRATUITO, apresentamos um apanhado do pensamento de Jones, na forma de 450 trechos (citações), coligidos de diversos de seus livros.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Três poemas de G. Monteiro

 


Espetacular

           Quereria eu uma forte partida

sem o novo

esse adeus

 

quereria eu um beijo socorrido

por uma moça sozinha

que não me prendesse

com falsos poemas

que nos consertos de megafones

clássicos de um neotabu

 

             enquanto espero

não me ser ruptura

as entrelinhas da moça

crianças falam

em língua estrangeira

e meus torpedos

preguiçam as boas novas

dos bestiários


            minha rapsódia

 no meu vadio crivo

 goza de gírias em pó

 ante os filmes de gângsteres

 

discursos transbordam aquários

escorrem pelas obras-primas do tráfego

evaporam no calor do asfalto

esse congado regado à cajuína

nas palavras publicado

degraus sacodem seus destroços

de cimento levado pelo vento

ateliê de flores baldias

cheiro de ruínas em cartões-postais

 

que eu me alcance

           no silêncio das bibliotecas

 

 

 

O encontro

 

aguardo informações

sobre o que cometi

entre alheias suposições

espalho eventos dos vazios

 

latências arejadas por suor

beijos de novela

em ausências superestimadas

plasmam meus blecautes

 

ganhei o que não quis?

qual a geografia dos erros?

esgotei o que há?

 

            ao pé do infinito

nada atingir

senão realizar?

 

errei o alvo das saudades

por onde pessoas se cruzam

para haver caminhos

e os corpos se enlaçam

esgotando as palavras

das palavras




Meus amadores

 

Gostava de diversão na rua

mas não era capaz dos saltimbancos

sem gozar do domínio

de minha descrença

 

             nasce um lugar

             preenchido pelo vazio

             onde me espreguiço

           

              e me tomam pelo braço

 feito os malabaristas



G. Monteiro é poeta, contista, ensaísta e um dos editores do site Amaité Poesia & Cia. Editou, junto com o escritor João Pinto, o espaço virtual Contos entre Paisagens, de 2019 a 2022. Seus textos integram várias coletâneas e antologias através de concurso literário. Escreveu o livro de contos Paradeiro (2016), o de poesias Depois das horas (2021) e O exercício do nada (no prelo).


quarta-feira, 23 de julho de 2025

Ser homem é considerar a maciez de toda carne humana, mas isso não se confessa - Sammis Reachers

 


Foi numa sexta-feira carregada.

Do outro lado da porta giratória girei e estaquei,

Fuças langues no vidro temperado, dando uma boa manjada

No guarda daquele banco que me negou o consignado.

Bati um pouco de boca lá com o gerente, tudo bem,

Cliente há doze anos!, O guarda me pegou

E conduziu para fora, embalado nos trapos da truculência.

Balouçando sob uma mangueira imaginária (praça de meus dias ruins),

De sólido abismo abaixo, olhei aquele meu próximo

Com os olhos de Caim, e pequei. Pequei

Ao aventar uma minha antiga imaginação ou tirocínio,

Fetiche com que diminuo os homens até o ponto de equilíbrio.

 

Aquele guarda sangra. Quase tão bem quanto o gerente, ou dá empate. São homens, afinal. E no início também. Não que eu vá fazer nada, que quando o medo não me impede a fé me manieta. E minha mãe me pariu pra civil, e educou com esmero de matuta mineira.

Mas eles têm toda a cara, aquela cara bolachuda, de que sangram.

 

Os oito marginais que tomaram teu bairro

(Tudo bem, sempre foi deles, estavam por aí,

Potências negativas na bolsa escrotal de seus pais, moradores de bem)

Trastes que vão do miliciano ao traficante

Passando pelo sociólogo e o ladrão de bicicletas

Todos sangram.

 

Donald Trump, os ninjas, o carteiro e o Papa Francisco, coitado, prestes a morrer

Sangram sangram sangram e sangram, dançarinos vermelhos,

Carnes doces feito a minha e a tua, essas esponjas-de-furar.

 

O grande professor de jiu-jitsu de teu filho (o herói dele não é você?)

O policial marrudo teu vizinho de carros alemães na garagem armas austríacas no armário

As gordas faladoras ou anoxéricas botoxicômanas que armam

Barraco no ônibus Caxias-Central ou no voo da Emirates

Elas e os demais eleitores que confiam na sorte, no gênero, na dura e etérea (mas exangue) lei

Sangram, santas, safadas, safades

Rubras como o cara mais valente na pancadaria

Que já vi, num baile funk em 1997 onde entrei de penetra,

Passarinho aloprado por morcegos:

Ele abriu uma clareira no meio de oito, e lhes ensinou

Lá uma boa lição. Oito. Mas ele sangrava, e ele sangrou.

 

Saio pelas ruas contentado-emporcalhado nesta sombria certeza, olhando dissimulado nos olhos do ditador, do ministro, do ladrão, do fiscal de posturas e até, quando ele não está olhando de volta, do miliciano e suposto assassino serial que é segurança lá na padaria do Jofre, e que passa os dias sentado, bebericando café e encarando os homens com um baita de um olhar mortiço:

Todos sangram, e sem cura. Todos têm uma carne macia

Da tessitura exata da minha.

Sei que sou uma besta palraz, mas esse tipo de pensamento

Tem dias meio que me desembesta, me alavanca.

Também me causa aos domingos engulhos, vergonha desse meu pecado grosseiro,

Ou um enjoo adocicado, déjà vu do que nunca vi

(Podridão que meus genes regurgitam?),

Quando adentro o açougue do Mauro

Eu precisava contar isso no papel, e me livrar de alguns quilos de sua cangalha, jogá-la um pouco em outras costas feito a tua, meu virtuoso leitor. Compartilhar miséria é terapia, e eu só tenho dinheiro pra papel. E no fundo no fundo, abaixo do tapete das ações e reações e das cláusulas do contrato social, todos sabemos de nossa blandícia.

 

Viva em paz, mas saiba que toda guerra

É feita por gente macia.

Gente macia

É a única gente que existe.

*   *   *   *

Do livro Primeiressências (2025). 

Disponível para download gratuito, AQUI.


terça-feira, 1 de julho de 2025

Revista Cristã de Literatura e Artes para download grátis - AMPLITUDE n.º 6

 

Meados de 2025: AMPLITUDE chega a seu sexto número, pela graça de Deus. Sim, apenas o sexto número, mas esta revista está fazendo sólidos dez anos. Foi no ano (pacífico, olhando de agora) de 2015 que nosso primeiro número chegava às tribunas virtuais.

Neste número, como se diz no hodierno jargão futebolístico, "a base vem forte": ficção e poesia, bases, lajes e pilares desta revista, entram em campo com uma seleção especialmente de peso, potente de autores do norte ao sul, do nadir ao zênite do Brasil. E até de Portugal e Moçambique.

As seções que o leitor tem aprendido a amar estão aqui, com acréscimos e ausências, que fazem parte do jogo.

Não apenas divulgar, mas estimular a produção artística é um de nossos motivos. Na página 12, temos o artigo O Credo de Um Artista, onde Jason Harms, apesar de seu empenho assaz puritano (calma, você não precisa concordar com tudo), oferece bons tópicos de reflexão e adesão para colocarmos Deus no centro de nossa produção criativa. No embalo, o artigo 12 Passos para ser criativo (pág. 27) dá excelentes — e simples — dicas que entregam o que prometem.

Em Jardim dos Clássicos, um conto de um clássico até que bem recente, o escritor e imortal da ABL Orígenes Lessa.

Temos crônica daquele que muitos consideram nosso maior poeta evangélico, Gióia Júnior, falando sobre aquele que ele, Gióia, considera o maior poeta brasileiro.

A revista abre com um papo sobre o trabalho editorial que realizamos no ministério Veredas Missionárias. Em nosso entendimento, não há como ser cristão (seja indivíduo, família, igreja, denominação, nação) sem ser missionário. Estamos aqui a trabalho, um trabalho penoso e simples, levar o Evangelho até o último povo, língua e nação. O mais que escapa ou bordeja esta prerrogativa é passeio ou tergiversação, ou, quando muito, ensaio. Assim, seguindo e ampliando uma iniciativa que começou em nossa última edição, veiculamos aqui gratuitamente (e mesmo à revelia) anúncios sobre empresas, pessoas e serviços que contribuem de forma direta com a causa missionária. Se este é o seu caso, entre em contato e nos traga sua história, que no próximo número você poderá aqui figurar.

Em tempo, pois há tempo: O leitor perspicaz perceberá opiniões (políticas, teológicas, cosmovisionais) díspares ao longo dos textos de AMPLITUDE. Veículo plural, as opiniões dos autores não refletem necessariamente a opinião da revista (sei que é ridículo ter que dizer isso, mas até a The New Yorker, Granta e a The Paris Review o fazem. Pobres de nós).

Editarmos sozinhos uma revista como esta, com tantos textos, tantas seções, tantas especializações, é estafante. Mas o resultado gratifica: A literatura, e mais, o conhecimento, dom de Deus, celebra sua pequena e cordata festa, da qual você, leitor, é um convidado de honra. O Cordeiro é digno!

Por favor, não apenas leia, mas compartilhe esta revista gratuita, que existe para entreter, edificar e desmistificar vidas.

 

      Sammis Reachers, editor


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domingo, 15 de junho de 2025

Eles nunca subiram em árvores (crônica) - Sammis Reachers

 

Eles não sobem em árvores. Bom, nem nós. Mas neles é pior, o baú da memória está nu: eles nunca subiram. Não há essa função em seus smartphones, ou app dedicado no play store. Nem game de escalada em árvores temos, embora haja até game que simule fábrica de cupcakes.

Cresci numa área periférica, miscigenada entre o puramente rural e o deficitariamente urbano. A árvore era uma amiga e uma certeza de qualquer ponto da paisagem.

Subir em árvores era manobra natural, filha primogênita da peraltice que fere toda criança. Claro, havia o subir por puro lazer, esportivo, e havia o utilitário: a coleta de frutas, ou desemaranhar uma pipa agarrada. Mangueiras, goiabeiras, jaqueiras, jambeiros e cajazeiros, e o que mais Deus propusesse de frutas nativas ou exóticas (exótica é a que veio de fora de nossa pátria, e Deus, ah, é um imenso proponente). Havia hierarquia arbórea: Dividíamos as árvores em fáceis, médias, difíceis e impossíveis de subir. Mas, as impossíveis tinham lá seus Quixotes: os moleques especializados em escalada arborescente. Aqui tínhamos quem subisse até em coqueiros e palmeiras, como a macaúba, cujo coquinho-catarro era iguaria bem disseminada e apreciada na região. No mais, o instinto gregário e de divisão laboral prevalecia: Eu, mau escalador, quantas vezes ficava no solo, só aparando as frutas que os hábeis lançavam lá de riba? Duma vez que quase morri aparando tentando aparar jacas (!) dá uma crônica daquelas hilárias. Outra hora.

Há pouco mais de uma década, fazendo uma caminhada com meus sobrinhos de então uns 13 e 10 anos, respectivamente, indaguei sobre o tema. Embora criados na mesma região que eu, o peso geracional carregou a mão sobre os moleques, e eles nunca haviam subido em sequer uma árvore na vida. Havia um pequeno pé de jamelão no caminho (caminhávamos d Tribobó a Maria Paula), e, ao incentivá-los, percebi a verdade do relatado, na imperícia desconcertante dos moleques.

Outro dia vi um texto desses que circulam em grupos de Zap ou páginas de coroas do Facebook, que despejava uma verdade no leitor: Você não vê mais crianças com gesso. How, espere aí: Isso é bom, isso é ótimo. Certo? E isso é bastante ruim. Gesso remedia fraturas, fraturas demandam tombos, tombos demandam movimento, risco. Vivência fora da(s) ilha(s) de conforto e eletrotecnia.

Posso subir sobre uma de minhas árvores diletas, sempre ele, o pé de jamelão, e apregoar sobre a necessidade urgente de reconectar nossas crianças com a natureza crua (leia-se: não mediada), mas isso é chover no molhado.

E como subir numa árvore que não existe? A suburbana cultura da árvore no quintal deixou de existir, substituída por funcional concreto, palmeiras e coqueiros interditados à escalada, a piscina ou a área de churrasqueira – vendida pelas empreiteiras de forma padronizada, pouco importa se o cliente aprecie – ou vá fazer uso – da tal churrasqueira. As empreiteiras vendem suas casas conjugadas/geminadas dentro do padrão de máxima utilitariedade e mínima espacialidade. Tal cultura não-arborizada meio que se espalhou pela mentalidade geral, nos subúrbios de algumas de nossas principais cidades e metrópoles. Você pode andar por lugares como o distrito maricasense de Itaipuaçu, com casas instaladas em terrenos de tamanho regular, numa configuração ideal para suportar de um ipê a uma mangueira, passando por toda a inumerável família de árvores e arbustos menores. Mas é possível caminhar por quarteirões sem ver quase copa alguma. Somente telhados coloniais e concreto. Quintais perfeitamente mortos – e funcionais. A Terra paga o preço, e o homem. E as crianças.

Há toda essa coisa das gerações e suas peculiaridades. Baby Boomers, Z, X, Alpha etc. Por sinal, neste 2025 nasce justamente uma nova: a geração Beta. Sim, delimitações úteis – mas até certo ponto: isso tem muito de simples presepada (ah, você já imaginava, hum?), muita coisa conceituada a nível “beta” (provisório/experimental). Assim como – fruto, reflexo? – as incansáveis delimitações e segmentações de problemas mentais que pululam e fazem explodir de páginas os manuais de psiquiatria, e de grana os editores, psicólogos e expedidores-de-laudos em geral. Saiu uma nova atualização há pouco, também.

Voltemos ao tema, vamos de uma polêmica por vez. Precisamos de árvores e de trepadores.

A internet trouxe luz, com perfis de amantes de árvores e frutas, nativas ou exóticas, que trocam informações e vendem mudas, via SEDEX, para todo o Brasil. Sim, quase toda fruta que você (não) conhece pode ser adquirida em muda, chegando embalada no seu portão. Outro dia vi um colecionador brasileiro de frutas (bem, para brincar disso você precisa ter um sítio ou fazenda) que foi à Indonésia em busca de conhecer novas espécies (sul e o sudeste asiático são um dos hotspots fruteiros da Terra). Há empresas como a Safari Garden (@safarigardenplantas) e a Colecionando Frutas (https://www.colecionandofrutas.com.br/), que vendem fruteiras sortidas pelo correio. E há perfis como o do botânico e paisagista Ricardo Cardim (@ricardo_cardim), atualmente badalado, e que ensina, em curtos vídeos no Instagram ou Tik Tok, noções de arborização, paisagismo e botânica aplicada aos temas citados.

Iniciativas fundamentais para resgatarmos a cultura da árvore, e isso, os manuais não vão lhe ensinar, passa pelo moleque e pela moleca, pela construção, neles, da familiaridade que demanda experiências. Leve-os ao parque da cidade, àquele sítio que cobra por diária. Uma trilha, uma caminhada na mata. A árvore na pracinha.

No mais, é restituir o que o progresso dinamitou, a árvore ou arbusto em seu quintal, na calçada, no terreno baldio em frente. Compre. Plante. Eles entregam embalado, em seu portão. Muitas prefeituras distribuem mudas gratuitamente.

Como escrevi num poema, as árvores são “playgrounds patamarizados”. Mas eles, os alfas e betas, precisam descobrir, transitar entre os patamares, arriscar o tombo. E ela, a árvore, precisa ser re-introduzida na sociedade, em seus solos e convívios, feito um parente que passou tempo demais no exílio. Fazer as pazes conosco e ser apresentada a nossos rebentos.

Estou pensando em inaugurar uma “oficina de escalada de árvores”. A cada quinzena, numa APA ou Horto Botânico. Para horror de algumas mães e avós, médicos e autoridades. Bem, é preciso empreender e isso acontece – e prospera – no solo do risco.

Falando em risco, este sim protuberante, o geoterror climático, assevera: É urgente nos reconciliarmos com as árvores, e salvar o(s) que pudermos.

 

Sammis Reachers


sábado, 7 de junho de 2025

De Higgs, revista cristã de ficção científica e fantasia, chega a seu segundo número

 


De Higgs, revista cristã focada em ficção científica e fantasia, chega a seu segundo número. A revista é eletrônica e gratuita.

Confira parte da apresentação deste número, nas palavras de seu editor-chefe, Eduardo Y. Nishitani:

Eis que com grande alegria chegamos a edição número 2 da Revista de Higgs, sob o tema: TECNOCRACIA – a ascensão dos estados em rede. Pela graça do Senhor, variadas formas de escrita chegaram à nossa equipe, que tratam de assuntos pertinentes à nossa atual conjuntura geopolítica, ambiental, socioeconômica e tecnológica. Questionamentos como: a inteligência artificial irá nos dominar? Os cristãos devem abraçá-la ou rejeitá-la? Será instrumento do anticristo? Haverá uma Terceira Guerra Mundial? Qual será a futuro da humanidade ao extrapolarmos o que vivenciamos hoje? Essas e demais reflexões estão presentes nos textos que fazem brilhar essa segunda edição. Fomos presenteados com contos, entrevista e resenha inspiradores que fazemos questão de compartilhar com vocês, na esperança de que muito além de divertir, possam nutrir corações. Seguimos com nossos ideais, de que podemos consagrar dons, talentos, abstrações artísticas... ao Criador do Universo para explorarmos as fronteiras da ficção científica e/ou da fantasia, expandindo as formas de espalharmos as valiosas verdades cristãs. 

Para baixar gratuitamente o arquivo da revista, CLIQUE AQUI.


sábado, 31 de maio de 2025

Três poemas de rudi renato júnior

 


de volta ao lar

 

desde a eternidade, senhor,

subi à vossa montanha

como se fugisse,

 

pois a morada dos poetas

(cheia das ciladas

trevosas do inimigo)

nunca mais era rio:

não desaguava no oceano.

 

de fato, se observado

o som do trovão

com que grita a sabedoria,

as nuvens desmanchariam

 

e subir à montanha

não seria fuga,

mas ir – com a inocência

de uma criança – de volta ao lar.

 

 

 

no caminho das boas obras

 

oh deus,

ponha-me no caminho

das boas obras,

 

que a graça do senhor

esteja presente

em cada um dos poemas.

 

joga – no abismo – a palavra demônio

com seus adjetivos de ouro e de prata

e de bronze e de pedra e de madeira.

 

aniquila a idolatria oculta

impregnada

em cada verso.

 

oh deus, inspira

a palavra adequada

ao meu lápis

diante da besta.

 

 

 

poetas, ide ao santuário da justiça

 

poetas,

ide ao santuário

da justiça – eu vos escrevo

pelos pecados acesos.

 

quando – por fim – os dons

irrevogáveis

tornarem puro

tudo aquilo que é impuro,

 

vossos inimigos estarão

debaixo de vossos pés:

os insensatos vão tropeçar.

 

ora, senhor, purificai-me:

mandai-me um mensageiro

que me eleve a voz.

 

algumas vezes, tive sonhos,

pois a morte sobe até o pescoço

e assalta-me em seguida

e rouba-me o brilho:

minha queixa torna-se amarga.

 

a pena, naqueles dias,

não suportava o fogo

que dominará

sobre uivos e choros.

 

eis a resposta do anjo:

queimai vosso coração,

pois é a hora.

 

hei de varrer

a morte de vossas obras,

mas antes virá um dilúvio.

 

colocai, numa arca,

um casal de cada espécie

de palavras.

 

o sacerdote colocará uma faixa

em vossos olhos

para que vossas visões

se direcionem além deste mundo.

eu fiz o instruído

e fui levado a uma montanha,

onde o suco que escorria

de meus versos

tinha uma benção,

 

porque – já naqueles

tempos – amava ardentemente

as palavras.

 

agora, vim para ser curado,

para me deixar conduzir

pelo espírito de deus

e encontrar a sabedoria,

porque é o senhor

quem a dá.

 

e, agora, como um furacão galopante,

fui tomado de visões mais claras.

 

“aqui estou, aqui estou”,

gritam elas

com o seu silêncio de estrela


Mais textos no Instagram do autor: @rudirenatojr


sábado, 24 de maio de 2025

PRIMEIRESSÊNCIAS, novo livro de poemas de Sammis Reachers (download gratuito)

 

O verso força e aplaina seu caminho, escolhe seu momento, gerencia seu parto. Se nunca disseram, vai aqui: um poema não precisa de ninguém, malgrado a vaidade passional de seus fantoches. Bem, pelo menos desta espécie são os versos que formam este Primeiressências.

Meu livro anterior, Cartas e Retornos, nasceu num momento convulso, em pandemia, mas seguindo um projeto editorial de certa forma linear, fincado a eixos temáticos que lhe direcionaram ou estabilizaram o voo, sem limitá-lo, facultando até um maior alcance.

Primeiressências é como uma feira de domingo, com bananas e morangos, grãos e temperos, miúdos de porco e roupas de crochê.

Dividi a obra em certas seções: O Ofício e a Meta, com metapoemas e versos sobre a condição de estar poeta ou escriba, essa miséria luminosa; Primeiressências, a feirinha de totens e sintagmas; Menino, com versos de maior nostalgia ou biografados; A Missão, com poemas iluminados pela alegria de Cristo; Do Amor, com textos espontâneos sobre ele, seguindo uma linha iniciada em meu livro Poemas de Amor em Trânsito. Por fim, Experiessências, com alguns poemas visuais e pseudo-concretos.

No mais, este é só mais um livro de poemas, que podem cuidar de si mesmos.

O livro está disponível em formato eletrônico (e-book em pdf, gratuito) e impresso.


PARA BAIXAR GRATUITAMENTE O E-BOOK PELO GOOGLE DRIVE, CLIQUE AQUI.


O livro impresso (formato 14 x 21cm, 142 páginas) está disponível diretamente comigo, ao preço de 30 reais, já com o valor do frete incluído. Escreva para meu e-mail ( sreachers@gmail.com) , ou entre em contato pelas redes sociais.







domingo, 18 de maio de 2025

Poemas cristãos missionários: Sammis Reachers lança antologia pessoal

 

Este pequenino volume reúne aqueles de meus poemas imbuídos de uma mensagem especial (ou essencial?), uma celebração do espírito missionário/missional, que julgo ser o ânimo (alma) a mover o corpo dito Igreja. Foram publicados ao longo de quase vinte anos, em alguns de meus livros e e-books.

Agregadas aqui estão também algumas frases imbuídas do mesmo espírito, publicadas no livro Sabenças e Sentenças da Missão, ou inéditas em livro.

Que a provocatividade destes versos e frases possa servir de inspiração devocional e missional para sua vida. Eles expressam, de forma inocente ou arguta, lírica ou quase rude, que não há causa maior nem urgência mais premente do que cumprirmos a Grande Comissão.

Para baixar o e-book (formato PDF) pelo Google Drive, CLIQUE AQUI.


sábado, 10 de maio de 2025

Labirintos da Vida - Contos e crônicas de José Feldman reunidos em e-book gratuito

 


O escritor, poeta e promotor cultural José Feldman acaba de lançar um primoroso volume reunindo contos e crônicas. Dono de uma escrita limpa e pungente, amparado em sua vasta cultura humanista e literária, José Feldman sabe falar ao nosso pensar e ao nosso sentir, oferecendo aos seus leitores um banquete que só a boa literatura logra proporcionar.

Conforme as palavras de apresentação do livro,

 

Neste livro de contos e crônicas, somos convidados a adentrar um universo onde a realidade se entrelaça com a emoção, revelando histórias que pulsam como o coração da cidade. As páginas que se seguem trazem à tona a dura verdade das ruas, onde a solidão e o abandono se fazem presentes em cada esquina, em cada olhar perdido.

Aqui, encontramos o retrato de idosos que, esquecidos pela sociedade, enfrentam a solidão com dignidade. Suas histórias nos falam do tempo que escorre como areia entre os dedos, das memórias que se apagam, mas também da sabedoria que perdura. Através de suas vidas, somos lembrados da importância de valorizar cada momento e

cada relação.

Os cachorros abandonados, protagonistas de muitas dessas narrativas, simbolizam o amor incondicional que tanto buscamos. Eles nos ensinam sobre lealdade e compaixão, sobre a amizade que transcende palavras. Em meio aos natais solitários, onde a alegria parece se dissipar, suas presenças iluminam a escuridão, oferecendo um consolo que poucos conseguem compreender.

Cada conto e crônica carrega consigo uma mensagem poderosa para as atuais e futuras gerações. São reflexões sobre a empatia, a solidariedade e a necessidade de olharmos uns pelos outros. Através das relações entre pessoas e seus fiéis companheiros, somos lembrados de que a verdadeira riqueza está na conexão humana e na capacidade de amar sem reservas.

Convido você, leitor, a mergulhar nesta coletânea e deixar que cada história ressoe em seu coração. Que as emoções despertadas aqui inspirem uma nova visão sobre a vida nas ruas, sobre aqueles que muitas vezes passam despercebidos, e sobre a força que encontramos na amizade e no amor. Que, ao final desta leitura, você se sinta motivado a agir, a transformar a realidade ao seu redor e a perpetuar essa mensagem de esperança e compaixão.

Confira o link para download gratuito no blog do autor, AQUI.


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