Levantei
os olhos para o monte
de
Moriá, não atrasei o passo, nem me
esqueci
da
faca, nem da lenha para ganhar tempo e demorar
o
Teu pedido.
Subimos
ao monte e ainda no momento em que a faca
reflectia
a miragem do lume
e
fazia tremer a minha mão, erguida até ao último
ímpeto
da fé, eu sabia
que
não me exigias o filho, a minha alegria
redobrada
neste cume,
de
onde Isaque e eu descemos juntos.
09-04-015
© João Tomaz Parreira
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