“Miserável homem que
eu sou”
Paulo de Tarso
Sei
coisas terríveis sobre mim, de antes
Do
meio caminho abandonado, coisas
Que
estão dentro da minha memória
E
secariam o meu coração, se não fossem
As
costas de Deus, atrás das quais tudo cai
No
esquecimento
Coisas
que me levariam pela terra dentro
Com
vergonha
Miserável
homem que fui, repousando na lei
Guarda
de cegos, farol a riscar as trevas
Sei
tantas coisas terríveis a meu respeito
A
que mais dói
Ter
fechado os ouvidos ao último silêncio
Dolorido
de Estevão.
23-07-2014
© João Tomaz Parreira
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