“Não era ainda o tempo das manhãs lavadas”
Ruy de Carvalho
Não havia ainda lugar
que arredondasse a ponta do dia
à ponta da noite
havia o vazio, um eco do fundo
do abismo
Não era ainda o tempo das manhãs
de revestir de pérolas a fronte das rosas
Deus passeava sobre o que havia
de ter a beleza das suas mãos
quebrado o silêncio original.
© J.T.Parreira
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