terça-feira, 26 de agosto de 2025

Os 50 Melhores Poemas Cristãos de Jorge de Lima - E-book GRATUITO

 

Jorge de Lima (União dos Palmares–AL, 23 de abril de 1893 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1953), médico de formação, foi poeta, romancista, tradutor, crítico e pintor. Sua produção artística múltipla em temas, formas e interesses se inscreve na segunda geração do Modernismo brasileiro (1930 – 1945). 

De seus inícios sob influência parnasiana, o autor avançou pelo regionalismo de ar nordestino até o modernismo, cujo ápice podemos ver em Invenção de Orfeu, tido como a obra-prima do autor e como um dos poemas máximos de nossa língua.

Aqui reunimos aqueles que nos pareceram os melhores poemas cristãos dos livros de Jorge de Lima, tendo como eixos de eleição o vigor de sua mensagem, a potencialidade devocional, a beleza poética, a clareza, e certa ecumenicidade: poemas passíveis de apreciação por cristãos de qualquer corrente, do católico ao protestante, e mais, por todo aquele que se abriga sob as asas de nossa língua, da qual Jorge é um de nossos mestres.

A incontornável poética do menino de União dos Palmares, de simbolismo transcendente e fagulhas surrealistas, que faz dos problemas sociais matéria-prima enquanto celebra e destrincha o humano e o divino em linguagem densa, profética, avançando sempre em direção à iluminação, ao lúmen, é um maná para nossos tempos ressequidos, sedentos da restauração que só pode ser obtida nos braços de Jesus.

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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

E-book gratuito: 450 Citações do evangelista e missionário Stanley Jones - Baixe o seu

 


Eli Stanley Jones (1884—1973) foi um missionário protestante, teólogo e autor norte-americano que dedicou sua vida ao trabalho evangelístico na Índia. Stanley chegou a ser chamado por veículos de mídia de “o maior missionário do mundo”, mas definia-se a si mesmo como um evangelista. Seu esforço de contextualização e promoção do cristianismo entre culturas orientais e seu ímpeto em busca da unidade cristã em prol da Grande Comissão encantaram e mobilizaram a muitos, não sem escandalizar a alguns. Sua luta contra o preconceito racial e social transcendeu fronteiras e religiões, influenciando líderes como Martin Luther King Jr., que se inspirou em sua biografia de Gandhi — de quem Jones fora amigo — para adotar a não-violência no movimento dos direitos civis.

Seus muitos livros — mais de 25 títulos —, alguns dos quais best-sellers, redundaram em lucros revertidos para a obra. Fiel aos preceitos de John Wesley, Jones foi incansável em pregar, em doar, em arder. Pregou mais de 60.000 sermões durante sua vida. Estadista do Reino de Deus, Jones foi um cristão global de fato e direito, décadas antes deste termo fazer sentido.

Num tempo (ou numa sucessão de séculos!) de tantos teólogos preocupados apenas com o teologar, seguros em suas cátedras, púlpitos e urbes, sem maior ou ao menos inteiro compromisso com a Grande Comissão — observe a sua estante, é o caso de mais deles do que você imagina — o exemplo colossal de Jones é um modelo a ser admirado e replicado, se tivermos almas à altura do chamado que pesa sobre todos nós.

Neste e-book GRATUITO, apresentamos um apanhado do pensamento de Jones, na forma de 450 trechos (citações), coligidos de diversos de seus livros.

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Três poemas de G. Monteiro

 


Espetacular

           Quereria eu uma forte partida

sem o novo

esse adeus

 

quereria eu um beijo socorrido

por uma moça sozinha

que não me prendesse

com falsos poemas

que nos consertos de megafones

clássicos de um neotabu

 

             enquanto espero

não me ser ruptura

as entrelinhas da moça

crianças falam

em língua estrangeira

e meus torpedos

preguiçam as boas novas

dos bestiários


            minha rapsódia

 no meu vadio crivo

 goza de gírias em pó

 ante os filmes de gângsteres

 

discursos transbordam aquários

escorrem pelas obras-primas do tráfego

evaporam no calor do asfalto

esse congado regado à cajuína

nas palavras publicado

degraus sacodem seus destroços

de cimento levado pelo vento

ateliê de flores baldias

cheiro de ruínas em cartões-postais

 

que eu me alcance

           no silêncio das bibliotecas

 

 

 

O encontro

 

aguardo informações

sobre o que cometi

entre alheias suposições

espalho eventos dos vazios

 

latências arejadas por suor

beijos de novela

em ausências superestimadas

plasmam meus blecautes

 

ganhei o que não quis?

qual a geografia dos erros?

esgotei o que há?

 

            ao pé do infinito

nada atingir

senão realizar?

 

errei o alvo das saudades

por onde pessoas se cruzam

para haver caminhos

e os corpos se enlaçam

esgotando as palavras

das palavras




Meus amadores

 

Gostava de diversão na rua

mas não era capaz dos saltimbancos

sem gozar do domínio

de minha descrença

 

             nasce um lugar

             preenchido pelo vazio

             onde me espreguiço

           

              e me tomam pelo braço

 feito os malabaristas



G. Monteiro é poeta, contista, ensaísta e um dos editores do site Amaité Poesia & Cia. Editou, junto com o escritor João Pinto, o espaço virtual Contos entre Paisagens, de 2019 a 2022. Seus textos integram várias coletâneas e antologias através de concurso literário. Escreveu o livro de contos Paradeiro (2016), o de poesias Depois das horas (2021) e O exercício do nada (no prelo).


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