“Aqui, do sangue, nasceu o encontro
o esplendor”
António Ramos Rosa
Do sangue nasceu o que foi dado
do céu e da terra, e nisto ambos se abriram
no enlace fatal
em que o poder foi quebrado nas mãos
molhado o rosto da penitência
foi aqui, na boca da manhã
que a justiça
reclamou o seu sangue desde a raiz
do tempo quando muitos cálices
eram derramados
mas um só havia a beber
no sangue que as mãos
rebentaram e deram ao oiro
o seu esplendor
Rui Miguel Duarte
15/03/14
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