quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A MELANCOLIA DO PRÓDIGO





Tenho de chegar a casa
Tão longe a casa, cada dia é uma eternidade
Que não se completa
É preciso chegar a casa, como posso
Ter-me afastado tanto, as vides que vestiram
Os campos estão secas, quero de novo
As flores de macieira alegres
A espreitarem entre rostos de crianças
Tenho de chegar a casa, deixei tanto amor
E perda, a canção do mundo é vã
E cansou os meus ouvidos.

23-11-2016

©  João Tomaz Parreira

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