sair (…) para uma foz de estrelas”
Vicente Gaos
Ainda com sonhos pelo meio, as nuvens
homens e mulheres multiplicados
como nos espelhos em silêncio, esperam
a
noite ainda nos olhos, no tunel
o tubo
vem do fundo da luzpara comprimir os perfumes e os corpos
actores de todos os papéis, rostos
com todos os vícios
entram
e sentam-se com a alma
ao
colo, um jornal, um livroou a carteira
a insónia começa enfim a partir-se
como um vidro em todos os ruídos.
© J.T.Parreira
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