Para Sylvia Plath
Telefona-me
para o silêncio
do
meu coração, o sombaterá no que resta ainda dos cristais
nos recantos vazios da noite
Esta noite
da minha estrela
Chamo-te quando vem o silêncio
deste telefone público sem respostas
na profundidade dos teus ouvidos
caem as minhas chamadas
há um grito
no limite das sombras
a perder-se no abismo.
19/6/2012
© J.T.Parreira
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