quarta-feira, 25 de julho de 2018

SOB O TECTO DA CAPELA SISTINA





Não estás longe, estás à distância de um dedo
Sei onde estás, isso é o mais importante
Do que qualquer religião possa dizer
Não estás longe, meus dedos não se perderiam
Mesmo que contassem as estrelas
Encontro-Te onde estás
E faz toda a diferença, a minha voz
Sabe o caminho, os meus olhos fecham-se
E não se perdem, aqui comigo mesmo
Entre coisas que com o tempo se desnudam
Lentamente escrevo este poema
Com os ossos a doerem, sigo o teu perfume
Como a abelha que suga o mel
Como a andorinha que sabe sempre onde está.


22/07/2018
© João Tomaz Parreira

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...