...porque o tempo abriu em nós o lugar d encontro
verbo luminoso na ramificação das côres
onde crescer a lucidez...entre feliz no olhar o outro
de mim...
***
a sumir nas águas
s escreve um vocábulo
nú agreste
sobrem o longe
algas e búzios
d azul anoitecido
a perderem se na vocálise
já sem sintaxe as pedras
tomando o sal
a espera feliz
da maré
***
Viúvas
***
bem poderia ser
um dia mais
um compasso metódico
do verso no pulsar anónimo
dos dedos canto chão
mas é mais
alto elevado d urgencia d ave
que apura o voo sem atropelo
do tempo
hoje sou o próprio rumo
que desregra vontade
sem perda que me cegue
nem ausência que m impeça
sou a crença de ser
a penas da razão
sozinha
***
fios perdidos de tinta
lustrilhos d alma incontida
a porfiar
ventos e brumas
assomam
o pensamento
vocábulo anoitecido
um solista
dimanando
dimanando
perspícua
voz
no silencio
que POETA
devaneia
***
ascende
um choro nas pedras
silencio tumular
do corpo escarnecido
não reste mais sangue
nem palavra diga alto
que valha aos cegos
arrependimento
só esplendor
assombro
na palpebra da lágrima
que perdure
consequencia
...quase hora
a entregar
vou
para a morte
por vos crer
VIDA
***
...um tempo
de ROSA
perene
assomo
olhar d ave
em ramo brando
sem acúleo
passo a passo
harpeando
caminho
donde
revelado
futuro
ser
de ti
a flor
breve
de ROSA
perene
assomo
olhar d ave
em ramo brando
sem acúleo
passo a passo
harpeando
caminho
donde
revelado
futuro
ser
de ti
a flor
breve
© telas e textos by Helena Branco. Publicado com autorização da autora
Visite o blog da autora: http://lostrails.blogspot.com.br/
a Helena Branco
ResponderExcluirobriga-se a todos quantos aqui se abeirem
para partilhar se das águas donde escorrem as palavras nas cores que deixem refletidas...
um ABRAÇO maior ao SAMMIS REACHERS por me ter concedido o previlégio de me dar a conhecer a obra
RESSALVO : a palavra privilégio
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