Aquele que no mármore
havia de sentar-se
pela pesada mão de Miguel
Angelo
começou escondido entre as folhas
do rio Nilo, os papiros
onde entrou
iriam guardar seu nome,
iriam abrir
as veias
a cada signo do seu nome
sombras verdes oblíquas o escondiam
dos olhares, debruçadas
sobre as águas
as aves entendiam o
silêncio, o menino
ora dormente, ora com um
choro umbilical
e o cesto de juncos e betume
não rompia, na folhagem
a fragilidade das águas.
15/11/2012
© J.T.Parreira
© J.T.Parreira
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