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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O ÚLTIMO CÁLICE

até amanhã
já me basta o vinho de hoje
o mal de cada dia que vem a nós

só o vinho o novo e o velho
de cada hora

até amanhã 
quando às estrelas
forem cortados os ventres das uvas

até amanhã
lá no meu Reino
lembrai-vos de mim

Rui Miguel Duarte
18/02/14

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