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quarta-feira, 6 de março de 2013

O CAIS



Tudo é silêncio de cimento”
Marcos Konder Reis



O cais está parado no último regresso
espera fumo ao longe, a Ocidente
a linha é inquebrantável, o cimento
está silencioso, a gare sem olhos
a água imóvel espera rostos debruçados
tudo o que há são velhos óleos
reflectidos.


14/2/2012


© J.T.Parreira

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