Você,
(e)levado sobre os homens
Você r/luminar
sobre o píncaro
Centro de
toda suspeição
Eia, aqui
Olhe para
baixo
Onde sua luz
baça não chega
A queda foi
feita para você que elevou-se
O voo
célere, a tepidez malevolente do fundo
Quanto aos
príncipes,
Só pode
haver um
E Ele não
está aqui
Mamon o
dinheiro
Por tudo
responde
Quem se lhe
opõe?
Dele
emprestam favores e humores
Os príncipes
A multidão,
insânia bovinizada, celebra os reis
Mas algo
neles, em sua arqueologia ou DNA
Cicia em
uivos, uivos que anseiam
Eclodir como
um vírus:
“Morte aos
reis,
Morte aos
reis,
Morte aos
reis”
O anarquista,
forma final de a multidão
Reencontrar sua
voz primal, profetiza:
“Aos reis
seu tributo,
Aos reis seu
tributo:
Morte,
morte, morte aos reis.”
Tolstoi e
Berdyaev e Ellul
Como se Enoque,
Moisés e Elias, observam
A fila de
príncipes d’ante a guilhotina
Tênue sombra
da lâmina dita Eternidade
Todo
príncipe humano é igualmente
Príncipe da
rebelião humana
Sobre eles
mira, Senhor
Sobre eles a
visita primeira
Da Tua ira
Sammis Reachers
Do livro CARTAS E RETORNOS (2021).
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