Tenho de chegar
a casa
Tão longe a
casa, cada dia é uma eternidade
Que não se
completa
É preciso chegar
a casa, como posso
Ter-me afastado
tanto, as vides que vestiram
Os campos estão
secas, quero de novo
As flores de
macieira alegres
A espreitarem
entre rostos de crianças
Tenho de chegar
a casa, deixei tanto amor
E perda, a
canção do mundo é vã
E cansou os meus
ouvidos.
23-11-2016
© João Tomaz Parreira
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