Ironia ou não as palavras assustam-me Por isso vacilo no momento de as largar Porque me pertencem Receio as leituras erradas que possam delas, e com elas fazer Mas os gestos, os olhares, as expressões faciais, os sorrisos, largo-os instantânea e destemidamente Só as palavras é que não! 10/4/2012
* Poeta nascida em Aveiro, 1971, trabalha predominantemente na área do conto evangélico; na poesia tem uma voz própria, fala poesia como escreve, os seus poemas vêm da raíz da sua fala. É uma poesia expressiva.
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