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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hino à Liberdade, de Dionisio Solomós


Hino à Liberdade (fragmento)


Eu conheço tua espada,
sua lâmina que aterra.
Eu conheço-te a mirada:
de um só golpe mede a terra.
De ossos gregos és nascida,
santos ossos, na verdade;
como outrora, destemida,
salve, salve, Liberdade!
Dentro deles habitavas,
Com vergonha, de alma opressa;
uma boca ali esperavas
que dissesse a ti: "Regressa!"
Esse dia demorou;
era tudo quietação,
pois nas sombras do temor
oprimia a escravidão
Trad. José Paulo Paes

Solomós, Dionisio. Poesia moderna da Grécia. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986, pp 33-34.

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